JOIAS DE ÉPOCA
Conheça a história das joias no Brasil e no mundo.
Por que usamos joias?
Por que usamos joias? Historiadores, antropólogos e etnólogos concordam que os adornos corporais surgiram da necessidade do ser humano de sobressair-se, individualizar-se numa busca estética para mostrar feitos e posses, crenças e amores, perpetuar uma lembrança, marcar uma época da vida, ou, algumas vezes, pelo suposto poder dos amuletos.
Com o passar do tempo, muitas descobertas e técnicas foram sendo incorporadas aos costumes e a joalheria tornou-se um verdadeiro testemunho das culturas e da própria história da humanidade.
Na Idade Média, por exemplo, europeus católicos usavam relíquias junto ao corpo, que eram vistas como proteção contra o demônio e uma extensão do poder divino. Fios de cabelo, ossos de santos e mártires, pedaços de suas roupas ou outros itens por eles tocados ou usados se tornavam objetos de devoção guardados em relicários ricamente trabalhados.
No Brasil, os indígenas nativos eram povos que usava muitos adornos, a maioria feita de conchas, pedras, penas e sementes coletadas na natureza. Foi após a colonização que recebemos as influências da ourivesaria europeia.
Acompanhe-nos aqui numa viagem pelo tempo através da joalheria, seguindo a evolução das técnicas, dos costumes e da cultura joalheira pelo mundo. Através do conhecimento da história, poderemos obter elementos que nos levem a identificar com determinada época ou região, expressando-nos, a partir daí, com autoconhecimento e personalidade.
Alexandre Dolabella
GEMAS
Pedras preciosas são minerais com atributos especiais, tais como beleza, durabilidade e raridade, que permitem sua utilização como adorno pessoal ou para fins de ornamentação. Algumas poucas pedras preciosas não são minerais e sim rochas, agregados a uma ou mais espécies minerais, como é o caso, por exemplo, do lápis-lazúli.
O termo gema é mais amplo e incorpora, além das pedras preciosas, as gemas orgânicas, aquelas formadas com a participação de seres vivos, tais como a pérola, o coral, o âmbar e o marfim.
É cada vez menos frequente a distinção entre pedras preciosas e semipreciosas. Esta antiga terminologia, hoje em desuso, era utilizada para distinguir o diamante, o rubi, a safira e a esmeralda, ditas preciosas, das demais gemas, ditas semipreciosas. Esta diferenciação perde o sentido enquanto diversas pedras ditas semipreciosas, como a alexandrita e a turmalina Paraíba, podem, em determinadas circunstâncias, alcançar valores superiores aos das ditas preciosas. A tendência atual é designá-las todas como gemas, embora quando se trate de exemplares de melhor qualidade o custo unitário por quilate das ditas preciosas tenda a ser mais alto que o das demais.
Cada gema é única. Sua qualidade e encanto dependem de diversos fatores, dentre os quais os mais importantes são a cor (ou a total ausência dela no caso dos diamantes), a pureza, o tamanho e a lapidação. Esta última depende não apenas do corte escolhido, mas também da qualidade das proporções, da simetria e do polimento.
Além das gemas naturais e orgânicas, existe uma gama inumerável de materiais utilizados para substituí-las, entre os quais as gemas sintéticas (que apresentam composição química, propriedades físicas e estrutura cristalina idênticas às naturais que procuram substituir), as gemas reconstituídas (formadas pela aglomeração de materiais pré-existentes), as imitações (que se assemelham no aspecto, mas carecem das propriedades, da composição e da estrutura das que imitam) e as gemas compostas (formadas por duas ou mais partes unidas por cimentação).
Muitas gemas são, desde os mais remotos tempos, submetidas a tratamentos para melhorar seu aspecto e agregar-lhes valor, entre os quais os mais difundidos são o tratamento térmico, a irradiação, o tingimento e a impregnação com óleos e resinas. Existem normas estabelecidas por entidades do setor de gemas e joias que determinam os tipos de tratamentos que devem ser obrigatoriamente revelados ao público consumidor.
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