ART NOUVEAU

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Durante a Belle Époque, as curvas e os arabescos próprios da Art Nouveau se aplicaram ao desenho de joias. A arte nova era sinuosa e sedutora, e se inspirava em uma fauna e flora exóticas com motivos recorrentes como as libélulas, os pavões reais e as mariposas, combinados com os alucinantes experimentos do simbolismo francês, a embriagante sedução da obra do artista checo Aubrey Beardsley e as femmes fatales do artista checo Alphonse Mucha.

Este, que foi o primeiro movimento estético internacional e autêntico do século XX, no tocante à produção de joias conquistou a possibilidade de se distanciar dos estilos anteriores do século XIX e da “tirania do diamante”. A natureza passou a ser a grande referência dos artistas assim como a assimetria, a simplicidade na composição e a economia de linhas, inspiração vinda do descobrimento da arte japonesa no século XIX.  Quando combinados com os mistérios decadentes do simbolismo de Baudelaire, nascia então uma nova estética.

Muitas peças dessa época incorporaram formas orgânicas combinadas com o uso de pequenas pedras incrustadas, ao invés dos ostentosos solitários da era vitoriana. A forma irregular das pérolas brancas, as novas combinações de metais e pedras semipreciosas que enfatizavam a cor e aproximavam dos motivos orgânicos perseguidos; lírios, anêmonas, cisnes, andorinhas, serpentes, dragões… Uma vasta combinação de natureza e simbolismo francês.