O CORPO NOS 70

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Os primeiros anos da década de 70 foram de protesto e recessão, a medida que a desilusão se mostrava forte na cultural global: a filosofia hippie parecia não se sustentar num mundo nuclear. No lugar de opulência, as joias se aproximaram da espiritualidade; não havia lugar para vulgaridade naquela situação. Motivos étnicos surgiram nas roupas que também privilegiavam esta aproximação com a vida espiritual. Yves Saint-Laurent, Bill Gibb e Zandra Rhodes passam a trazer estes motivos e reflexões para dentro de suas criações. E nas joias, uma estratégia similar se deu.

A joalheria novamente se aproxima da arte, passa a pensar seu lugar no mundo, sua função, sua necessidade. É um período de pensar a controvérsia.