Se na década de 80 prevalece o gosto pela extravagância, nos anos 90 a tendência se volta para a reticência e compostura. Assim os desenhistas respondiam às expressões artísticas e necessidades da época. Noções como sustentabilidade passam a surgir demostrando a fragilidade do nosso planeta fazendo com que o consumo se torne menor e mais consciente. O excesso de luxo não combinava com essa mudança de mentalidade. Introduz-se uma estética minimalista, com um novo toque de modernidade dirigido ao consumidor chique mas com sensibilidade sustentável, como se vê nos sóbrios desenhos Prada e Jil Sander.
Mas a renúncia não poderia durar muito tempo e nos anos seguintes, os anos 2000, voltam os luxos opulentos e decadentes. John Galliano e Alexander McQueen desenham a sensualidade, com dramaticidade apocalíptica. Nasce um novo século, e a ele novas promessas de arte, vida, criação… Joias.