Com o fim da guerra, os anos que se seguiram buscaram, através de seus porta-vozes, inventar uma nova época. Era chegada a modernidade. E com ela a necessidade de erradicar as febris espirais da Art Nouveau e o rendilhado rococó do estilo Eduardiano. A primeira geração nascida no novo século sentiu a profunda necessidade de rechaçar o culto ao passado e aos estilos joalheiros inspirados em movimentos antigos.
Os primeiros gestos dessa novidade nasceram na arquitetura vienense de Adolf Loos e francesa de Le Corbusier. Ambos destacavam uma arte direta, econômica, sem ornamentos, nova. Na moda, surgia uma nova mulher. Mais jovem, estilizada, e de cintura baixa -perfeita para usar longos colares de pérolas-, vestidos soltos sem manga refletiam as novas possibilidades que surgiam para as mulheres nos campos profissional, social e político.
“Viva e esqueça o passado!”